Há alguns meses, avisamos sobre o imbróglio relacionado ao uso do paraquat no Brasil, que seria permitido apenas até o dia 22 de setembro caso sua segurança não fosse comprovada antes.
Entretanto, a Anvisa teria uma audiência para prorrogar ou não a permissão de uso do defensivo, mas a decisão foi mais uma vez adiada.
Com este adiamento e seguindo o calendário da agência, o debate ficaria inicialmente para o dia 15 de setembro, apenas uma semana antes da data prevista para a proibição.
Sendo assim, caso seja mantida a proibição, os produtores podem ter prejuízos em relação à utilização do defensivo.
Além disso, antes do adiamento, o relator do tema, Romison Rodrigues, votou contra a prorrogação da data, decisão que pode muito bem ser seguida pelos outros membros.
O que motivou o voto de Rodrigues, foi o fato de ainda não terem sido apresentados estudos com embasamento científico que mostrem a eficiência do herbicida.
Porém, a fundamentação deste estudo atrasou por conta da pandemia e por isso o pedido de adiamento pode ajudar a mudar o resultado, caso tal estudo seja favoravelmente conclusivo.
Entre os argumentos de quem defende a permissão, está o fato de países como Estados Unidos e Nova Zelândia ainda utilizarem o produto, sendo estes, países com capacidade científica para atestar a qualidade do paraquat.