Há quase dois séculos, o Brasil é o maior produtor mundial de café, mas o que muita gente não sabe é que há muita tecnologia embarcada até o café chegar à sua xícara.
Números
Uma colheitadeira automatizada, por exemplo, em poucos minutos, faz o trabalho equivalente ao que 50 pessoas fariam em um dia todo. E essa tecnologia também está na presente no pós-colheita, desde o lavador mecânico que economiza o gasto de energia, até a centrífuga que separa a água dos grãos, dando mais agilidade ao processo e possibilitando que a água seja reutilizada para outros fins.
A utilização de uma máquina de seleção de café por cor – separando automaticamente o café verde dos avermelhados – também deve ser implantada em breve nas fazendas do Brasil, o que tende a deixar de lado esse processo de decantação adotado há décadas.
Tecnologia na produção
Através de softwares de monitoramento do clima, o agricultor já é capaz de acompanhar, além da previsão do tempo, outras informações do ambiente. Por meio de dados coletados e de diagnósticos feitos através de análises inteligentes, é possível saber a temperatura e a umidade relativa do ar e, desse modo, articular a colheita no momento ideal.
Outra ferramenta muito adotada no café brasileiro é a rastreabilidade. É possível saber qual o tipo de grão, onde ele foi plantado, a sua altitude, os dias que permaneceu secando, quando foi feito o benefício, quando foi armazenado, quais lotes fazem parte do blend, entre outras informações. No final, cada xícara de café tem sua origem detalhada.
A tecnologia no café também impacta diretamente na conquista de certificações, que atestam a qualidade do produto, permitindo aos agricultores, por exemplo, ampliarem sua atuação e exportarem a produção.
No último dia 24 de maio foi comemorado o Dia Nacional do Café, então lembre-se, que para cada grão moído do seu café há muita tecnologia investida!
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